Um prodígio que reúne o classicismo da Disney e a inovação da Pixar, com pretensões morais e ambientalistas.
Etiquetas: Crítica Cinematográfica
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0 Comentário(s) Pisado por Tiago Ramos em quarta-feira, 10 de dezembro de 2008 às 16:41.Etiquetas: Crítica Cinematográfica
O ponto alto de Destruir Depois de Ler será com certeza, o elenco e as personagens-tipo, criadas pelos realizadores. George Clooney, por exemplo, que estamos habituados a ver no papel de galã, surge aqui como um maníaco da perseguição e com ocupações algo peculiares, num papel a que não estávamos habituados a ver associado a ele. Frances McDormand (vencedora de um Óscar de Melhor Actriz por Fargo) é aquela que me gera mais desconfiança ao longo do filme, ora se apresenta como uma personagem complexa, ora deixa revelar demasiadas fragilidades e incoerências, com um sentido vazio. Brad Pitt é, acima de tudo, aquele que detém a melhor personagem e melhor interpretação. A personagem de Chad, que tinha tudo para não resultar, é conduzida com invulgar mestria, naquela que se apresenta como a personagem mais divertida e patética dos últimos tempos. Não estamos habituados a ver Brad Pitt a envergar tamanhos estereótipos, mas este assenta-lhe como uma luva. Destaque também para a presença de John Malkovich e Tilda Swinton.
Infelizmente, os irmãos Coen acabaram por cair no facilitismo da repetição exaustiva dos mesmos assuntos e piadas, com personagens reduzidas a um sentido oco. Destruir Depois de Ler acaba por gerar perplexidão, pois ao fim de contas, acaba por ser menos do que aquilo que prometia, deixando o espectador na eterna questão "E agora?".
Bem, Destruir Depois de Ler não é nenhuma obra-prima, nem a melhor comédia negra de sempre, mas pelo menos assenta num argumento peculiar e burlesco.Etiquetas: Crítica Cinematográfica