P.S. I Love You
3 Comentário(s) Pisado por Tiago Ramos em terça-feira, 10 de junho de 2008 às 00:12.P.S. I Love You é um filme que mexe connosco ou pelo menos com quem ama. Podia cair no exagero, contudo não é repetitivo e consegue ser original dentro do género.
O filme conta a historia de Holly (Hilary Swank) uma jovem bonita e feliz que casa com o homem da sua vida, Gerry (Gerard Butler). Ele fica doente e morre, deixando Holly em estado de choque. Antes de falecer, Gerry deixa para a esposa uma série de cartas. Mensagens que surgem de forma surpreendente, sempre assinadas da mesma forma: “P. S. I Love You”. Os familiares e amigos receiam que as cartas não deixem Holly esquecer o passado mas, para ela, as palavras de Gerry servem de guia para uma tocante viagem de redescoberta do seu casamento.
P.S. I Love You é um filme extremamente emotivo, que brinca com as emoções humanas. Podia ter seguido o caminho mais fácil do romance dramático, mas consegue ser surpreendentemente refrescante. Em P.S. I Love You conseguimos colocar-nos do lado dos protagonistas e sentir o medo da solidão e da morte, de forma a arrancar-nos um suspiro ou uma lágrima. Falando nestes termos, poderíamos ser tentados a dizer que o filme é demasiado lamechas (e talvez, em parte, até o seja), contudo é ideal para um serão chuvoso.
Do filme podemos destacar a mensagem. Amor é também a solidão, é saber libertar o outro, entregá-lo ao mundo e dar espaço, mesmo após a morte. Hilary Swank tem neste filme, um papel a que ainda não nos habituámos: uma menina gentil e dócil. Contudo, e ao mesmo tempo, parece que este papel se enquadra nela como uma luva, revelando o seu talento para todos os géneros.
Gerard Butler tem aqui um papel quase omnisciente, contudo consegue gerir as aparições da sua personagem de uma forma inteligente e que leva o espectador a ter um papel activo na construção da mesma.
A grande Kathy Bates tem o cargo de, neste filme, ser a matriarca, a mulher dos sentimentos ocultos e reprimidos, mas que no fim é das personagens que mais moral transporta e que transmite mais carga dramática. “Thing to remember is if we’re all alone, then we’re all together in that too“, relembra-nos Kathy Bates, como se o amor fosse a solidão das multidões.
P.S. I Love You exagera e dramatiza, mas ao mesmo tempo transmite a verdade crua das coisas. E isso torna-o um filme melhor.
Etiquetas: Crítica Cinematográfica
Um filme daqueles que quero mesmo mesmo ver. (:
É mesmo bonito, acredita.
(não sei se já reparaste, mas já actualizei o Pisares com o link do teu blogue novo.)
Ah! Obrigada (: *