Ensaio sobre a Cegueira - Blindness
2 Comentário(s) Pisado por Tiago Ramos em sábado, 22 de novembro de 2008 às 01:54.

Pulp Fiction
1 Comentário(s) Pisado por Tiago Ramos em quarta-feira, 12 de novembro de 2008 às 22:10.

Um ícone dos anos 90 que deu a conhecer Quentin Tarantino como um dos realizadores mais rebuscados e experimentais de sempre.
Não é das obras mais perfeitas da história do cinema, mas acabam por ser esse "ruído" do argumento que gera um dos melhores clássicos de sempre. Pulp Fiction não é fiel a regras, nem assenta em categorias ou géneros e isso transmite liberdade visual ao espectador. O filme é desafiante, transgride as regras do bom senso e do politicamente correcto, despertando o grito de rebeldia existente em todos nós.
As personagens que mais se destacam em todo o filme acabam por ser Vincent Vega (John Travolta), Mia Wallace (Uma Thurman) e Jules Winnfield (Samuel L. Jackson). Não são personagens voláteis em conteúdo, muito pelo contrário. Destaque sobretudo para Uma Thurman, no papel de um mulher engenhosamente inteligente e sensual, que forma uma das melhor duplas do cinema, juntamente com John Travolta.
Etiquetas: Crítica Cinematográfica
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O filme de animação conta uma história moderna do Capuchinho Vermelho, ao melhor estilo policial, com um menina respondona, um lobo jornalista infiltrado, uma avozinha radical e um lenhador que... não passa de um actor. Depois das receitas de doces do bosque estarem a ser roubadas e do Lobo Mau ter entrado na casa da avozinha, o filme foca-se nos depoimentos das personagens, com o bónus de todas elas assentarem em perspectivas diferentes.
É verdade que à partida o filme desilude pela qualidade (ou falta dela) da animação. Não é um filme da Pixar e isso nota-se. As animações não são tão bem construídas e notam-se defeitos nos movimentos ou nas expressões das personagens, tal como no cenário. Mas vindo de uns estúdios praticamente desconhecidos na indústria da animação, podemos dizer que até não se saíram mal de todo.
O Lobo Mau é outra personagem que surpreende. Longe de ser a personagem má da história, o Lobo Mau é afinal um jornalista infiltrado que tenta descobrir quem roubou as receitas dos doces. Afinal, tudo não passou de um mal-entendido e o Lobo não é tão mau como parecia.
O argumento tem como base a utilização de piadas inteligentes e nada ingénuas, ao contrário daquilo a que normalmente estamos habituados nos filmes de animação. Por vezes, o humor chega a ser mordaz e irónico, facto que actua como vantagem para o filme.
A salientar, mais uma vez, é a qualidade da dobragem portuguesa (a que já nos tem habituado), que com vozes conhecidas de todos nós, nos divertem. O uso e abuso de interjeições cómicas e de várias pronúncias, incluindo a do Norte, tornam tudo ainda mais propenso a gargalhadas.
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