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A Máquina do Tempo

A Máquina do Tempo é o filme ideal para passar um serão, contudo não será muito mais que isso, mesmo tendo pretensões a grande produção cinematográfica.

A temática é já comum dos amantes de ficção científica: viagens no tempo. Baseado no romance de H. G. Wells, foi produzido pela DreamWorks e pela WarnerBros, acabando por ganhar uma nomeação para o Óscar de Melhor Caracterização.

The Time Machine ocorre, inicialmente, em Nova Iorque, no ano de 1889, onde o cientista Alexander Hartdegen (Guy Pearce) tem duas fixações. Tão apaixonado por sua jovem e bela noiva Emma quanto pela ciência, ele passa a grande parte de seu tempo empenhado em demonstrar que é possível viajar através do tempo. Mas o que era apenas determinação torna-se rápida e literalmente um caso de vida ou morte quando uma tragédia o impulsiona a desejar alterar o passado. Colocando à prova suas teorias com a máquina do tempo que ele mesmo inventou, Hartdegen viaja 800 mil anos para o futuro. E lá descobrirá que a raça humana não é mais formada de semelhantes, estando agora dividida em caçadores e presas.

O filme tem um grande lado estético e visual que tem o intuito de ganhar o espectador por essa via. Ideal para quem liga muito aos efeitos dos filmes. No entanto, a meu ver, sendo um filme com a chancela da DreamWorks e WarnerBros (logo, com uma fasquia elevada) não é totalmente perfeito na fluidez das imagens, especialmente na passagem do tempo.

O argumento consegue ser uma mistura de ficção científica com fantasia (que acaba por se assemelhar, em alguns aspectos, à trilogia de O Senhor dos Anéis), que acaba por se tornar divertimento puro. Contudo, e curiosamente, o argumento está bem pensado. A ida de Alexander ao futuro, exactamente na altura em que o mesmo se encontra em ruptura, devido à ruptura da Lua, é um dos alertas visuais maiores para a população humana no seu geral. Efectivamente, o filme acaba por ter uma moral ambientalista e de protecção do mundo, talvez sem sequer ter pensado grandemente no assunto.

Outra parte do enredo extremamente interessante e bem conseguida é a passagem das eras, aquando do descontrolo da máquina do tempo, divididas por estações do ano, eras glaciares, períodos de seca e por fim uma renovação da Terra. Ou seja, depois de destruída, a Terra recomeça o seu ciclo, tal como no início, levando-nos a um “futuro passado”, com uma nova civilização primitiva humana. A partir daí é onde nasce a fantasia, e na minha opinião, é onde o filme perde a sua qualidade. Uma nova raça predadora que vive na parte subterrânea da Terra e que se alimenta dos humanos é algo demasiadamente fantasioso, que no entanto fica desculpado pela interpretação de Jeremy Irons, enquanto líder dos Morlock.

Um ponto a favor do filme é o elenco, de onde se destaca Guy Pearce, Samantha Mumba e Jeremy Irons.

Um filme de entretenimento puro e que merece ser visto.

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1 Comentário(s) “A Máquina do Tempo”

  1. # Blogger Unknown

    simplesmente ele é o melhor que assisti, e provoca voce a pensar( é possivel viajar no tempo)  

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